... com as lembranças de uma
infância cheia de aventuras
à beira do rio Paraíba
“Um navegador de sonhos” é como Rosane Villela define seu novo livro. “Sonhos doces, no verde-azul enlameado do rio Paraíba, o rio de minhas raízes, dos povoados ao seu redor, das lendas contadas pela família e empregados da fazenda. E sonhos banhados em sal pelas ondas da memória num outro rio, o Rio de Janeiro, onde sempre vivi”.
Rosane é autora selecionada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) para os catálogos das feiras de Bolonha (2009) e de Frankfurt (2010) com Apanhando a lua..., sua segunda obra. Agora, em Menina- menina, princesa de lama..., conta uma aventura no cochicho flutuante do mar. Um mar que sopra a menina em várias outras, num passe de mágica. E o menino que nunca se desgruda delas? Quem será ele? Só lendo e curtindo as inspiradas ilustrações da premiada Giselle Vargas (Brazilian Book Megazine) para saber...
A poética narrativa conduz o leitor a viajar por um universo onírico, onde cometas, cavalos-marinhos e dragões levam a menina-menina a mares distantes, castelos verdes de mata, e à Lua.
Rosane Villela nasceu no Rio de Janeiro e é formada em Letras pela PUC-Rio e em Música pela Escola da Madalena Tagliaferro. É autora de Navalha no verso (7Letras/2000) e membro-fundadora da Letra Falante, grupo de discussão de literatura infantil e juvenil. Seu livro Apanhando a lua... (Paulinas/2008) foi selecionado pela FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) para catálogos nas feiras de Bolonha (2009) e de Frankfurt (2010). Tem ensaios, resenhas, contos e poemas publicados em diversas revistas, jornais e na internet.
Menina-menina, princesa de lama...
Editora Paulinas/2011
Páginas: 24
Páginas: 24
Formato: 24 x 22cm
Preço: R$ 16,80
Links da autora: http://rosanevillela.blog.uol.com.br
www.facebook.com – Rosane Villela
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“Um tributo à minha infância, a memória misturada com a imaginação”
A obra pela autora
Em Menina-menina, princesa de lama..., o folclore é apenas pano de fundo em algumas passagens; não
Nessa passagem, como em outras, presente e passado se misturam, redondamente, e imitam o movimento rítmico da vida pessoal e dos versos. Nada é estático, tudo se transforma e retorna. Como o tempo e, por exemplo, o próprio “rio”, palavra da qual me aproprio para me reportar aos dois rios de minha vida, o Paraíba (na menina-de-rio) e o Rio de Janeiro (na menina-de-mar, já que moro nessa cidade).
"Com quem brinca essa menina de se virar e desvirar? Em princesa de lama; estrela-cometa; e meninas de laço de fita e de rio? Será que, quem brinca com ela, sabe em que rios ela guarda a lua no peito? E você? Quer descobrir se tudo é fita? Ou se tudo é fato de fato?" Na contracapa do livro, para atender a editora Paulinas, eu mesma escrevi o texto acima, com a intenção de despertar o interesse pela leitura e de dar uma dica sobre meu trabalho.
Nada tenho contra o folclore; muito ao contrário, o admiro demais e penso que minha imaginação e criatividade não seriam as mesmas se meu imaginário não tivesse sido também alimentado por ele.
Escrever para crianças é sempre acender o meu olhar, já tão sensível e atento. É ela a quem meu coração se aconchega, em sua sabedoria pequena tão imensa de verdades e inocência. Minha esperança é que o coração-criança-adulto possa ter tão bons momentos como eu tive no Menina-menina,princesa de lama..., presente especial da criança que carrego em mim. Embrulhado em poesia.
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