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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Carta I

Há muito tempo, sim, que não te escrevo. Ficaram velhas todas as notícias, assim como o tempo que passou, eu ainda pareço estar sonhando. Tenho a impressão de que ainda sinto a sua presença junto de mim, aquele cheiro, e o gosto do teu beijo, parece ainda estar em minha boca. Às vezes me sinto tão acordado que não sei se não estou sonhando.
É difícil acreditar que perdi você e me pergunto se fiz algo de errado, ou será que foi você? Ainda tenho esperanças de que me procure e possa me dizer, eu te amo! Eu não sei se ainda te amo, aliás, nem sei mais o que sinto.
Essas palavras eu escrevo com a certeza de que você nunca vai ler, e se por obra do destino as ler, vai saber que foi escrita com amor e lembranças de tudo de bom que aconteceu.
Daquele que esperava uma vida eterna com você. Fulano de Tal


(Kleber J. G. Martins – 06/07/2010)

2 comentários:

  1. que carta hem!!!muito boa, nao sabia de todo esse sentimento!abraços e parabéns!

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  2. rssss... é verdade.. isso é uma coisa muito mais antiga do que você imagina... você sabe... tem coisas que são inesquecíveis em nossas vidas....
    abração....

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