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Imagens

27 de abril de 2011

Meu Relógio de Areia

Como é difícil lembrar do tempo a todo instante,
e fazer desse instante um sorriso
com nó na garganta
penetrante
liso
e
vira
conflitante
engolindo seco
as palavras que queria dizer
como é difícil dizer o que se quer a todo instante.
Kleber J G Martins



11 de abril de 2011
Pedido

"...Se saudade for doença
pra que logo eu fique bom..."
"...logo penso em meu Senhor
por favor! traz meu amor..."
Kleber J G Martins

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Ponto de exclamação

Hoje pensei falar na dor, Quero falar do íntimo, Pensei na erupção, Pensei no núcleo e no fogo,
Penso, logo existo!
Kleber J G Martins
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26 de março de 2011
Outono
Outono, renovação da vida, da natureza, da beleza. Momento de deixar "o velho" para trás, deixar o que passou. E o que foi perdido devemos ter como um adubo em nossas vidas, assim como as folhas que caem das árvores, caem para renovar, adubar o solo e servir de alimento para o caule no inverno.
Kleber J G Martins
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12 de março de 2011
Saudade

Saudade nostálgica, do intocável
de algo a primeira vista impossível.
Saudade sem tempo determinado
Já tive saudade do passado
mas nesse momento,
minha saudade é nostálgica,
saudade do futuro.
Posso eu ter saudade do futuro?
Kleber J G Martins
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26 de fevereiro de 2011
Onomatopéia

Miau! miau! o miado do gato, o Ronrom, no peito o chiado, o som. que como dizia Gullar "É um motor afetivo/que bate em seu coração /por isso ele faz ron-ron /para mostrar gratidão".
Ah! esse teu miado, me deixa emocionado, querendo ser animal, mas sou ser e você também.
Kleber J G Martins
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Tua obra, tua glória

Preciso encontrar a felicidade, o amor, aquele que me deixa cheio de esplendor, cheio de paz, de saber. Preciso encontrar meu caminho novamente, honrar minha promessa, meu convênio. E um dia ser digno de novamente abraçar quem me fez existir, quem me fez estar aqui.

Kleber J G Martins
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18 de fevereiro de 2011
Conto da encruzilhada
Um conto de fadas sem fada, sem final feliz, uma parábola poética, onde cada leitor encontra o seu significado, a sua interpretação, deve ser lida as pressas, rápido e cantado para não perder a graça.
Uma moça abandonada por um certo camarada medroso que tem alucinações com alma penada e foge abandonando a sua amada próximo a uma envruzilhada.
Kleber J G Martins

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15 de fevereiro de 2011
Tercetos do adeus à carne

O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. De acordo com o modo contemporâneo o carnaval ainda é considerado uma forma de festa bastante tradicional, pois persistiu por vários anos com o mesmo aspecto.
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13 de fevereiro de 2011
Só sei que nada fui...

"Chega um determinado momento em nossas vidas que nos deparamos com a idéia de que estamos no prejuízo, que poderíamos ter feito mais, ter aproveitado mais. Será que ainda dá tempo? Será que eu consigo ainda fazer o que quero fazer, ou o que deveria ter feito antes? Será?... acho que me deparei com esse instante agora, não sei as respostas pras questões acima, não sei, só sei que nada fui!....."
Kleber J G Martins


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09 de fevereiro de 2011
Eu sou comum...
Somos pessoas comuns e eu só tenho a intenção de não decepcionar os que me rodeiam... não quero ilusões, quero que conheçam e vejam quem eu sou, eu sou comum.

Kleber J G Martins
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Poesia a quatro mãos
Poesia a quatro mãos tras uma mescla de pensamentos entre duas pessoas, distantes, com desejos e sentimentos inexplicáveis... uma sensação de querer tudo e nada, o amor e a raiva, pelo fato de nao ter o que se quer, duas mãos do lado de cá e duas mãos do lado de lá, separados pela tela, um portal do tempo, que me faz estar presente e me faz sentir sua presença, mas sem nos tocar, sem sentir o calor,sem o toque, o gosto, o beijo e o amor.

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Kleber Jose Goularte Martins, natural de Coxim, MS. Viveu a maior parte de sua adolescência nas cidades de Santos e São Vicente no litoral paulista e com dezesseis anos passou a viver no Estado do Rio Grande do Sul onde reside atualmente.
Kleber, hoje com 28 anos de idade é um apaixonado pela língua portuguesa, literatura, poesia romântica, crítica e concreta. Tem gosto pela música e instrumentos musicais. É estudante de Ciências da Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina através do programa EAD - UAB. Mantém o blog Sociedade dos Poetas Mortos na blogosfera em http://poetasocio.blogspot.com/ Kleber é divertido, sensível, crítico, observador, motivador, incentivador, carente e cativante, possui grandes amigos e facilidade de se relacionar com todos os tipos de pessoas e se adaptar em qualquer ambiente.

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03 de Fevereiro de 2011

O espelho de Vênus (1870-6), de Edward Burne Jones, pintor do grupo pré-rafaelista, que assim como, o Parnasianismo na literatura, retoma no século XIX alguns dos princípios da arte renascentista, como a mitologia, a beleza clássica e a sensualidade.
O Parnasianismo, representou na poesia um retorno ao clássico com todos os seus ingredientes: o princípio do belo na arte, a busca do equilibrio e da perfeição formal. Os parnasianos acreditavam que o sentido da arte reside nela mesma, em sua perfeição, e não em sua relação com o mundo exterior.
"O novo não passa de algo ainda mais velho, só que revestido de características diferentes."

Kleber J G Martins

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04 de fevereiro de 2011
A vida me parece um jogo, e quase sempre tenho a impressão de que tem alguém jogando comigo, tenho a impressão de que sou um ás, não vejo problemas com o jogo em si, mas estou com um problemão quanto ao jogador que está jogando comigo. Acho que ele não sabe jogar direito, andou perdendo muitas rodadas, acho que ganhou uma agora, estou só observando ele...

kleber J G Martins
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05 de Fevereiro de 2011

"Metade das coisas que eu faria se eu fosse eu, não posso contar. Acho, por exemplo, que por um certo motivo eu terminaria presa na cadeia. E se eu fosse eu daria tudo o que é meu, e confiaria o futuro ao futuro"
Clarice Lispector - "Se eu fosse eu"

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