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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Folhetim - Relacionamento dos anos 2000 - Capítulo II – Conhecendo os pais dela

– Será uma boa idéia amor? Será que eles vão gostar de mim? Pergunta ele nervoso com aquela situação.
– Claro que sim meu coração. Responde ela.
– vai jantar lá em casa hoje à noite, eu aviso a mãe.
– tudo bem. Concorda ele, já desconfortável com o procedimento.
Na verdade pelo que estou vendo, Daniel não ficou nada feliz com essa ideia. Mas como no inicio de todos os relacionamentos tudo se faz para agradar o outro. Tudo está bom, mesmo ruim, então o jeito é aceitar e concordar mesmo discordando.
Viviane, muito feliz, avisa a mãe, o pai e começa todo o ritual, com direito a frio na barriga, amolecer de pernas, tremedeira, gaguejos, corre pra cá, pra lá, limpa aqui, ali, banho até no Demétrius, um Pinscher, mais parecido com um morcego de quatro patas do que com um cão.
Bom já são sete horas da noite, tudo está um brinco. Dona Tere, prepara o jantar com todo o cuidado, Dona Tere é do tempo em que se conquistava marido pela boca. Aliás foi pela boca que o Seu Tonho foi fisgado.
Vivi batia recorde, duas horas se arrumando. O cão já pressentindo a presença de carne nova no pedaço, já começava a rosnar. Seu Antonio, mais conhecido com Seu Tonho, toma seu mate, um atrás do outro, meio nervoso também.
Ouve-se então batidas na porta.
– Não vai abrir a porta Tonho? Pergunta Dona Tere.
– Eu não a visita não é minha. Resmunga ele.
– deixa de ser bobo, acho que você está com medo do rapaz. Vai abria a porta. Conclui ela.
Ele se levanta resmungando e Demétrius o segue até a porta.
Abre a porta, dá a primeira encarada no rapaz, de cima a baixo. Daniel o cumprimenta, disfarçando o nervosismo, com um sorriso nos lábios logo emenda um:
– como vai o Sr., seu Antonio?
Demétrius late desesperadamente atrás do velho, que logo se cala ao levar o primeiro coice da noite.
O rapaz entra e se acomoda no sofá junto do sogro que diz:
– Viviane já vem, está se arrumando desde as cinco da tarde. Risos discretos entre os dois.
Dona Tere espiava pela porta da cozinha e nem se arriscou a sair de lá a te que Viviane ficasse pronta. Daniel e Seu Tonho conversavam na sala, o cão ressabiado, rosnava de vez em quando, mas não arriscava latir na presença do velho, que às vezes olhava de canto de olho para o pobre animal.
Viviane finalmente ficou pronta, e se senta ao lado do rapaz, logo Dona Tere se senta ao lado de Seu Tonho. O mate começa a circular entre eles, juntamente com bolachinhas e rapaduras.
Vejamos no próximo capítulo o que vai acontecer.

Kleber J. G. Martins

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